28 setembro, 2025

Um hiperfoco repentino em Takeru Sato. Surtando com Marry My Husband Japan (A Esposa do Meu Marido - versão japonesa)


Oi de novo. Voltei rápido, né? Faz uma semana que escrevi a última resenha, e vejam, para quem demorou quase uma década para voltar a este blog, esse é um grande avanço.

Sim, gente, sou autista, com diagnóstico tardio (há menos de três anos) e também tenho TDAH. Descobrir meu autismo me fez entender que, dentre mil características, desenvolvo hiperfocos muito intensos e rápidos, que podem durar dias, meses ou anos. Devido à inconsistência advinda do TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), como o súbito interesse vem, ele vai embora, e daí, mesmo gostando e mesmo amando muito um ator, cantor, banda, uma atriz, escritora, livros, filmes, séries, dramas asiáticos, atividades criativas, artesanatos, atividades físicas, escrever, ler ou qualquer outra coisa (como um determinado trabalho, ou traduzir para fansubs, por exemplo), posso perder o interesse de repente. O que não significa deixar de gostar/amar, ou deixar de precisar daquilo em certa medida. E antes que aconteça, costumo tentar permanecer hiperfocada o maior tempo que consigo. Então faço maratonas para ver tal série ou drama, fico trabalhando em um projeto até tarde mesmo sabendo que preciso acordar cedo no dia seguinte, aproveito o hiperfoco e concluo aquela tarefa que está incompleta desde que me interessei por ela pela última vez. 

Falei tudo isso para dizer que gosto do Takeru Sato desde que o conheci em Bloody Monday nos idos de 2016 (falo ligeiramente sobre o dorama aqui), mas então meu hiperfoco era o saudoso Miura Haruma (que faleceu em 18 de julho de 2020), apenas gostei bastante do Takeru e foi só. Quando a Netflix lançou First Love e posteriormente Why I Didn't Tell You a Million Times, eu assisti a ambos, devido ao interesse que os dois doramas despertaram, amei as sinopses e tal. Porém o Takeru permaneceu no meu compartimento cerebral dos "atores que gosto, mas não tenho interesse real". Amava a atuação dele, achava o homem lindo e muito competente, cheguei a salvar todos os doramas e filmes dele na lista dos streamings que assino (raramente vejo dramas em fansubs hoje em dia, mas isso é papo pra outro post), porém nunca dei play em nenhum. 

Até que, na primeira quinzena de setembro de 2025, vi Glass Heart e tudo mudou. Inclusive, resenhei o dorama semana passada para o Blog das Dorameiras. Apaixonei-me totalmente pelo Fujitani Naoki, um dos protagonistas, interpretado pelo Takeru. Foi amor à primeira música, irresistível. Mas, depois dos dez episódios e uma DPD das bravas, entendi que não veria mais o Naoki, mas ainda poderia ver o ator. Então descobri que havia uma versão japonesa desse ano, do kdrama Marry My Husband lançado em 2024. Protagonizada por ninguém mais ninguém menos que Takeru Sato!

Trailer

Não vi o kdrama, na real nem sequer tive vontade, mas quando achei a versão japonesa no Prime Video, dei play sem nem titubear. E não me arrependi nem por meio segundo! É uma adaptação do webtoon coreano de mesmo nome, pelo que li, e não um remake da versão coreana, e foi gravado e planejado até antes

O dorama é apaixonante e rapidamente me conquistou. E tenho que dizer que adoro o pace da teledramaturgia japonesa. Quase sempre sem muita enrolação e drama desnecessário, com um número de episódios reduzido, porém com tramas sólidas. E quando há romances, como eu já vi muitos doramas na vida (jdrama), posso dizer que realmente a forma de amar e cuidar, no geral, dos japoneses é mais contida, mais reservada, e mesmo quando é mais escancarado desde o início, tem uma aparente "frieza". Não é sempre assim, mas é bem comum. Sem tanta demonstração pública de afeto, sem muitas declarações de amor, beijos, etc. Porém vemos relacionamentos sólidos e bem construídos. Por isso, na maioria das vezes os romances japoneses me conquistam muito mais. Com esse dorama específico, me lembro da canção do Roupa Nova que diz "amo em silêncio, no meu coração". Enfim, sou apaixonada pelo Suzuki Wataru, personagem do Sato Takeru. Ele amou profundamente a protagonista, primeiramente em silêncio e contido, mas depois sem precisar mais guardar essa paixão para si. 

Por mais que um ou outro acontecimento possa parecer nem tão verosímil assim, como dizem alguns "especialistas de doramas" por aí nessa internet, para mim tudo foi tão redondinho que nem ligo se realmente houve essa falta de verossimilhança. Lembrando que se trata de uma fantasia. Ou alguém realmente já viajou no tempo na vida real? Embora um tópico muito abordado na literatura, na teledramaturgia e no cinema, é essencialmente fantasia. 

Não farei uma resenha aqui, mas encontrei um texto muito bom, análise excepcional, enquanto aproveito meu hiperfoco lendo resenhas na internet. Se quiserem, leiam aqui. Por hoje, precisava apenas surtar um pouco e extravasar meu amor com alguém além de mim mesma. Não entrarei no quesito melhor versão, afinal essa foi a única que vi, e adorei tudo nela, do início ao fim. Enfim, super indico o dorama, para quem ainda não assistiu. 

So You Can Shine - OST part 5


Minha nota no MDL: 10,00

Onde assistir: Prime Video

  

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